A Igreja Católica conta, desde ontem, com mais um nome português inscrito no livro dos Beatos: Madre Maria Clara do Menino Jesus, fundadora da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição. Já próximo ao início da celebração -presidida por D. José Policarpo, cardeal-patriarca de Lisboa- foi possível ouvir o testemunho de Georgina Troncoso Monteagudo, sobre o milagre que obteve por intercessão da Madre Maria Clara.
No decorrer da cerimónia, foi lida pela Vice-postuladora da causa, a Irmã Lucília Carvalho, uma síntese biográfica da beata após a qual o Cardeal Angelo Amato, representante de Bento XVI para a ocasião e Perfeito da Congregação para a Causa dos Santos, concedeu o título de beata à venerável serva de Deus, Maria Clara do Menino Jesus. Em sua homilia D. José falou acerca da santidade como meta comum para os cristãos, abordando vários aspectos da vida e obra da Madre Maria Clara.
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O prelado encerrou o sermão deixando um desafio àquelas que quiserem seguir os passos da nova beata: “Se quereis ser santas, deixai que a vossa vida seja uma explosão do amor de Deus. Respondei aos desafios do momento presente; transformai as formas antigas, inventai formas novas, se for preciso. Escutai a voz do amor, o que o mesmo é dizer, escutai Jesus Cristo”. A cerimónia teve um final vibrante com aplausos e aclamações ao som do hino “Dai glória a Deus”, entusiasticamente acompanhado pelos fiéis e tocado pela banda dos Arautos do Evangelho que, a convite do Pe. Pedro Lourenço -diretor do coro-, somou os seus instrumentos ao grande grupo coral que solenizou o acontecimento.
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